Neste mesmo episódio um filhote é morto por
carnívoros, que não conseguem um ataque bem sucedido durante o dia e
resolvem atacar durante a noite, conseguindo abater a presa desejada.
Talvez os adultos formassem uma barreira protetora em torno dos
filhotes, mostrando a cabeça imponente ao predador, apontando os chifres
para o mesmo, provavelmente no intuito de desencorajar o ataque em vez
de querer ferir o atacante.
Outra utilidade para seus adornos,
principalmente o colar ósseo, seria a de atrativo sexual, funcionando
como um chamariz para o sexo oposto na época de acasalamento, o que deve
ter ocorrido com alterações de padrões de cor no escudo. Há ainda a
hipótese de que a gola do Torossauro servia como regulador térmico,
fazendo o sangue passar na região de pele mais fina assim refrescando o
mesmo ou aquecendo-o, de acordo com a necessidade. Só o fato de
aceitarmos a ideia de que os dinossauros tiveram sangue quente diminui a
credibilidade da teoria de regulação térmica, pois um animal de sangue
quente não precisa de fatores externos para aquecer o corpo. Apesar de
sempre atribuirmos estes hábitos aos ceratopsídeos, devo lembrar que na
maior parte dos casos é tudo especulação sem provas fósseis de que isso
ocorreu, principalmente na teoria da coloração, pois a fossilização não
preserva pigmentos que dão cor à pele.

terça-feira, 7 de maio de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)